Porque no fim toda a matéria se desvanece no vazio, toda a alegria no desespero, toda a esperança na angústia, toda a luz na escuridão, todo o branco no preto. Tudo se desvanece, nada resta, apenas uma vida desvanecida em vidas.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Escrever de Olhos Fechados
Coisa fenomenal essa, escrever sem olhar, sem pensar, sem regra ou pauta, um escrever porque sim, porque sai, porque não é restringido por sentimentos, é expressão no seu estado mais puro e ardente. Quantas vezes já não dei por mim a desejar fazê-lo, a ser capaz de escrever sem que através disso fique embrenhado em infindáveis pensamentos, cada um capaz a suscitar os seus próprios sentimentos. Como seria bom poder escrever sem medo, medo de sofrer ao escrever, medo de memórias passadas ou até futuras, medo de tudo o que volte a reviver ou viva antes do tempo, medo de simplesmente ser. Medo das consequências que tanto nos podem condicionar. Escrever direito do coração, sincero ao máximo, com todo o sentimentalismo que transmita, o quão maravilhoso seria se um fosse capaz de o fazer. Haveriam obras mais sentidas, histórias escritas com mais paixão, tudo seria mais intenso, tudo seria escrita e toda a escrita seria vida. Ai escrever de olhos fechados, se ao menos pudesse…
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