segunda-feira, 16 de março de 2009

Unidade II - Custa-me...

...saber que estás longe, acima de tudo.
Que não poderei abraçar quando fraquejares e precisares daquele ombro que sempre terás...
Que não te poderei pegar ao colo quando estiveres eléctrica e precisares que te segurem...
Gostava de poder está lá sempre para ti, poder encher-te de beijos quando pedisses e mesmo quando não o fizesses, ter-te deitada no meu colo a fazer-te festas na tua face perfeita. Abraçar-te a cintura daquela forma que tu tanto gostas e ao qual responderias envolvendo-me o pescoço com os teus braços, e tocar assim muito lentamente nos teus lábios com os meus.

Custa... mesmo muito. Mas se for esse o maior problema, então por agora quero certamente continuar a tê-lo, pelo simples facto de valer a pena. Contigo qualquer coisa valeria a pena, fizeste-me acreditar que era possível, demonstraste-me que podia amar alguém a sério, que o conceito de amor realmente existe e não é apenas mais um dos muitos mitos literários, é algo que pode existir, desde que seja puro e sincero, intenso e indefinido. Ensinaste-me que não é algo que se consiga descrever eficazmente, não é possivel... Como se pode descrever o maior dos sentimentos? O sentimento que dá vida, que faz e cria o homem? É simplesmente impossível, mas ainda assim quero procurá-lo mas não sozinho... quero fazê-lo contigo. Pode levar um dia, uma semana, meses ou anos, mas tu és de certeza a pessoa com quem o quero fazer. Ninguém mais conseguiria ter este efeito em mim, consegues preencher o vazio que tinha. Se soubesses o aperto com que fico quando não falo contigo há pelo menos uma hora. Talvez não devesse ficar tão agarrado a alguém, talvez... Mas que estou eu a dizer? Eu quero ficar agarrado a ti, sei que o posso fazer, confio que nunca me irás falhar, que estarás sempre lá. Tendo alguém assim, como posso eu sequer considerar essa hipótese?
Adoro pensar em ti, pensar nesse sorriso que te rasga a cara e me ilumina, esse olhar que parece tímido ao inicio mas que entra tão profundamente no meu e me maravilha. Esses cabelos que caem de força quer ordenada quer desordenada.
Pensar em ti eléctrica como gostas de ser, de não parar quieta, de saltar, de cantar, imaginar-te feliz, adoro imaginar-te a sorrir, porque sei que assim aproveitas a vida e me fazes aproveitar a minha.
Fazes-me mais feliz do que alguma vez alguém poderia fazer. Conheces-me melhor do que eu mesmo, tens sempre a palavra certa para dizer no momento certo, ajudas-me tanto...

Amo-te


"...It found its way, couldn't be any other."

2 comentários:

MyNameIsLegion disse...

Amor, como um aditivo ao café da manhã , um complemento ao chá das cinco, e um acordar para a vida quando sol se põe; e as tuas últimas palavras ecoaram-me na cabeça como se não existi-se mais nada, só tu e aquele dia, só eu e a harmonia que existe entre nós; quando partimos à descoberta de algo novo, para chegarmos a conclusão que somos um só, eu o café da manhã e o chá das cinco e tu o meu aditivo para a vida..

Diana Romero disse...

E eu continuo aqui, como viste não precisas de ter medo.

Btw : eu também gosto de chá e café muito, mas nao entendi o outro comentário.