É de noite, o frio abre caminho pela roupa ajudado pelo vento. Está prestes a chover. Apesar disso tudo o querer não deixa de se prostituir, esperando quedante por um transeunte mais ou menos certo enquanto a razão, essa fica lá dentro, perdendo-se em rios de álcool e jogos de azar.
Nos jogos de azar, pensamos dizer o bem do mal, certo ou errado, na teoria tudo é tão fácil de se discernir, mas quando chega a prática... nada... nada mesmo garante que O consigamos... é tão fácil e cómodo perdermo-nos no meio de tantos Reis e Ases...
... e piscares de olhos, e pontapés debaixo da mesa. E quando o distribuidor de ases se avaria e a batota é descoberta, que a razão cai por terra, então a passos de overdose ganha a banca, ficando com os dividendos da tua alma, para mais tarde distribuir em fichas por colorir a uma multidão de em-breve-a-ser-perdedores.
É um jogo que não ganhas... está viciado, podes conseguir iludir a banca, mas ela apanha-te sempre...talvez devesses desistir enquanto ganhas, mas queres sempre mais e mais, nunca te contentas, tornaste-te um autêntico dependente que queima dose após dose... mas eventualmente esta acabará e aí nada mais restará do que...
...o querer, e com a razão extinguida, o querer fica então à venda num leilão de escalabros onde os fundos serão doados para curar o desespero.E quando chega então o transeunte certo, ergue-se o querer mostrando todo o seu sentir esplendoroso, entram na carroça. E enquanto na parte de trás se perdem nos bancos em tocares maior que o desejo, o cocheiro entretém-se com o cantar da paixão efémera.
Mas no fundo o querer será sempre querer, não será o necessário, não será o bem, ele fará tudo para seu próprio proveito, nada te dando sinceramente, nada no fundo é real, é tudo uma ilusão da qual a tua felicidade dependente, nada mais podes fazer, a não ser não ser lançar a tua melhor aposta neste jogo de azar mesmo sabendo que nunca o ganharás...
É o teu ser na ilusória mesa de apostas, é o suspiro do querer e o morrer da razão ao cair da cortina.
Jimmy & Reverso da Medalha
Nos jogos de azar, pensamos dizer o bem do mal, certo ou errado, na teoria tudo é tão fácil de se discernir, mas quando chega a prática... nada... nada mesmo garante que O consigamos... é tão fácil e cómodo perdermo-nos no meio de tantos Reis e Ases...
... e piscares de olhos, e pontapés debaixo da mesa. E quando o distribuidor de ases se avaria e a batota é descoberta, que a razão cai por terra, então a passos de overdose ganha a banca, ficando com os dividendos da tua alma, para mais tarde distribuir em fichas por colorir a uma multidão de em-breve-a-ser-perdedores.
É um jogo que não ganhas... está viciado, podes conseguir iludir a banca, mas ela apanha-te sempre...talvez devesses desistir enquanto ganhas, mas queres sempre mais e mais, nunca te contentas, tornaste-te um autêntico dependente que queima dose após dose... mas eventualmente esta acabará e aí nada mais restará do que...
...o querer, e com a razão extinguida, o querer fica então à venda num leilão de escalabros onde os fundos serão doados para curar o desespero.E quando chega então o transeunte certo, ergue-se o querer mostrando todo o seu sentir esplendoroso, entram na carroça. E enquanto na parte de trás se perdem nos bancos em tocares maior que o desejo, o cocheiro entretém-se com o cantar da paixão efémera.
Mas no fundo o querer será sempre querer, não será o necessário, não será o bem, ele fará tudo para seu próprio proveito, nada te dando sinceramente, nada no fundo é real, é tudo uma ilusão da qual a tua felicidade dependente, nada mais podes fazer, a não ser não ser lançar a tua melhor aposta neste jogo de azar mesmo sabendo que nunca o ganharás...
É o teu ser na ilusória mesa de apostas, é o suspiro do querer e o morrer da razão ao cair da cortina.
Jimmy & Reverso da Medalha
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